quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Split I

No sexto dia de viagem começa como já nos acostumámos: com os raios solares a baterem na cara; levantar, tomar banho; compor mala; sair para aqueles pequenos-almoços (dos quais já sentimos saudades); transportar malas até à recepção. O check-out do hotel VIS foi o que mais custou: duas noites com pequeno almoço, estacionamento, internet na recepção, vista para o mar, alcatifa no quarto, ausência de elevador, ar-condicionado em cima da cama, etc…e a modesta quantia de 320,20€ (+11.35€ de taxas) foi a cobrança… Enfim! Segue viagem para Split, pois com certeza vai ser melhorar a experiência.
Mais uma vez a auto-estrada foi trocada por estradas nacionais que acompanham a costa e nos permitem deslumbrar com a quantidade de ilhas existentes e o azul do mar Adriático. Há uma paragem num sitio não muito característico nas estradas croatas: uma sombra com vista para o mar com uma mesa. Aí foi o nosso almoço de pão com salpicão. A viagem continua, até que o Gaivoto acorda a Gaivota com “acho que não vais gostar…já estamos a entrar na cidade”. A Gaivota vê prédios com 15 a 20 andares, ora com publicidade, ora com pinturas deficientes ou…ausência de qualquer pintura. O GPS indica que chegámos ao destino, mas que destino? Onde está a pensão onde vamos ficar? Arrasta malas…e chega a um género que escritório onde um grupo de 3 italianos discutem com uma empregada nova porque as fotografias correspondiam a um apartamento para três pessoas e na realidade havia uma cama individual e um sofá… A Gaivota dirige-se a uma senhora com aparência de chefe (para além de ter óculos de sol desportivos nos olhos, dentro de um escritório com pouca luz), e diz com voz tremula “I have a reservation…”…
As coisas processam-se de forma lenta até que somos levados até a um apartamento… a Envolvente urbana do edifício assusta-nos…mas o apartamento deslumbra-nos! Um T0 arrumadinho, limpinho, com uma cozinha e casa de banho equipada. O Gaivoto fica radiante porque neste local existem persianas :D os raios solares vão ficar lá fora!
Pagamos duas noites e organizamos as coisas para ir visitar a cidade velha. Após passar por umas ruelas, chegamos ao “Mercado Verde”. A movimentação é imensa: turistas, habitantes locais, pessoas que vão apanhar os ferries…tudo circula de forma semi-organizada. Somos informados que não é preciso comprar bilhete de ferry para a ilha de Brac com antecedência, recolhemos um horário e circulamos pelo meio do mercado, até que avistamos a entrada na cidade antiga de Split.
Mais uma praça, à semelhança de Dubrovnik, que nos impressiona pela positiva. Esta é uma cidade declarada pela UNESCO como Património Mundial da Humidade. Assim parece enquanto se visita o Templo de Diocleciano, as galerias e as ruas mais centrais. Quando chegamos a zonas menos movimentadas ficamos com a sensação que estão a faltar obras de manutenção e que estão a permitir obras de destruição. Não é tão fatal como estas palavras o fazem ser, mas a verdade é que olhamos para janelas que parecem pertencer a casas abandonas e contactamos com comércio moderno que faz das fachadas das suas lojas serem isso mesmo, “modernos”. A cidade tem uma avenida marítima digna de ser visitada principalmente à noite.
 Esta tarde foi intensa, pois passámos a pente fino a cidade antiga. Regressámos ao nosso agradável ninho, onde chegámos com um quarto de melancia enorme e baratíssimo (era mesmo deliciosa). Finalmente tivemos condições de cozinhar uma prato caseiro, que foi a nossa iguaria.


Um novo dia de praia se aproximava…

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