segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Espectacular!! Sabe bem às vezes um auto-elogio...e recordar estes momentos!

Split II

A gaivota batoteira.

O segundo dia em Split, na realidade não foi só Split! Digamos que ignorámos aquilo que poderia ser também interessante de visitar: alguns museus, alguns edifícios mais emblemáticos etc..

De manhã avançámos para o ferry. Comprámos bilhetes de travessia para Brac, sem carro: só nós e as nossas mochilas com toalhas, comida, água, um livro e cartas. A caminhada até ao cais 22 foi longa….ficava lá depois de ferries grandes de travessia para Itália e barcos bonitos de madeira. As gaivotas fazem-nos companhia todo o caminho; ora a voar ora à boleia na cobertura do barco.
O mar...
A chegada à ilha de Brac é confusa: muitas pessoas a perguntar se queremos quarto e taxistas interessados a levarem-nos para o lado oposto da ilha. É desse lado que se encontra a praia mais turística da ilha, mas nós queríamos era sossego e de preferência uma praia que tivesse sombra. Após um ligeira caminhada encontrámos um “seixal” (equivalente ao nosso conceito de areal, mas com seixo rolado), com um barzinho (CAAAAARO!) e uns pinheiros. A ida ao mar era constante e sempre agradável (desde que levássemos chinelos). 
A vista...
Passámos ali um agradável meio dia, almoçámos umas sandes, jogámos cartas, jogámos Buzz sem PS3 e dormimos umas siestas. Por volta das 16h regressámos a Split, onde tomámos um banho e nos aprontámos para ir à parte turística. Fizemos as compras para os nossos familiares, aqueles que nos acompanham em pensamento e que, na realidade, ficam em casa preocupados se está tudo a correr bem. O azeite, o vinho, o licor, as bolachinhas, a lavanda….tudo coisas características da Croácia, foram as nossas opções.
E agora…falta um mimo para nós: comer peixe…! Esta é a anedota: comer peixe junto ao
mar adriático é uma ofensa à nossa bolsa. A gaivota matou o apetite com uma excelente sopa de peixe, enquanto o prato principal foi um belo bife com molho de queijo de textura e sabor excelentes. Esta iguaria foi possível num restaurante das praças da cidade velha de Split.
Hum...soube a peixe :)
Considerei este dia um dos melhores dias destas férias. É verdade que se gastou um pouco de dinheiro, mas sabe
bem às vezes sem um turista de acordo com outros padrões. Também tenho noção que soube tão bem por ser raro e por estar em boa companhia ;).
Ups….a gaivota não resistiu e gastou 50 euros nuns sapatos…os primeiros para o casamento r^2… digamos que em Portugal estavam na Stress um niquinho mais baratos….mas o Gaivoto não se lembrava….

O restaurante e o relógio iluminado!
PS. É nesta praça que se grava uma parte do novo anúncio do AXE!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Split I

No sexto dia de viagem começa como já nos acostumámos: com os raios solares a baterem na cara; levantar, tomar banho; compor mala; sair para aqueles pequenos-almoços (dos quais já sentimos saudades); transportar malas até à recepção. O check-out do hotel VIS foi o que mais custou: duas noites com pequeno almoço, estacionamento, internet na recepção, vista para o mar, alcatifa no quarto, ausência de elevador, ar-condicionado em cima da cama, etc…e a modesta quantia de 320,20€ (+11.35€ de taxas) foi a cobrança… Enfim! Segue viagem para Split, pois com certeza vai ser melhorar a experiência.
Mais uma vez a auto-estrada foi trocada por estradas nacionais que acompanham a costa e nos permitem deslumbrar com a quantidade de ilhas existentes e o azul do mar Adriático. Há uma paragem num sitio não muito característico nas estradas croatas: uma sombra com vista para o mar com uma mesa. Aí foi o nosso almoço de pão com salpicão. A viagem continua, até que o Gaivoto acorda a Gaivota com “acho que não vais gostar…já estamos a entrar na cidade”. A Gaivota vê prédios com 15 a 20 andares, ora com publicidade, ora com pinturas deficientes ou…ausência de qualquer pintura. O GPS indica que chegámos ao destino, mas que destino? Onde está a pensão onde vamos ficar? Arrasta malas…e chega a um género que escritório onde um grupo de 3 italianos discutem com uma empregada nova porque as fotografias correspondiam a um apartamento para três pessoas e na realidade havia uma cama individual e um sofá… A Gaivota dirige-se a uma senhora com aparência de chefe (para além de ter óculos de sol desportivos nos olhos, dentro de um escritório com pouca luz), e diz com voz tremula “I have a reservation…”…
As coisas processam-se de forma lenta até que somos levados até a um apartamento… a Envolvente urbana do edifício assusta-nos…mas o apartamento deslumbra-nos! Um T0 arrumadinho, limpinho, com uma cozinha e casa de banho equipada. O Gaivoto fica radiante porque neste local existem persianas :D os raios solares vão ficar lá fora!
Pagamos duas noites e organizamos as coisas para ir visitar a cidade velha. Após passar por umas ruelas, chegamos ao “Mercado Verde”. A movimentação é imensa: turistas, habitantes locais, pessoas que vão apanhar os ferries…tudo circula de forma semi-organizada. Somos informados que não é preciso comprar bilhete de ferry para a ilha de Brac com antecedência, recolhemos um horário e circulamos pelo meio do mercado, até que avistamos a entrada na cidade antiga de Split.
Mais uma praça, à semelhança de Dubrovnik, que nos impressiona pela positiva. Esta é uma cidade declarada pela UNESCO como Património Mundial da Humidade. Assim parece enquanto se visita o Templo de Diocleciano, as galerias e as ruas mais centrais. Quando chegamos a zonas menos movimentadas ficamos com a sensação que estão a faltar obras de manutenção e que estão a permitir obras de destruição. Não é tão fatal como estas palavras o fazem ser, mas a verdade é que olhamos para janelas que parecem pertencer a casas abandonas e contactamos com comércio moderno que faz das fachadas das suas lojas serem isso mesmo, “modernos”. A cidade tem uma avenida marítima digna de ser visitada principalmente à noite.
 Esta tarde foi intensa, pois passámos a pente fino a cidade antiga. Regressámos ao nosso agradável ninho, onde chegámos com um quarto de melancia enorme e baratíssimo (era mesmo deliciosa). Finalmente tivemos condições de cozinhar uma prato caseiro, que foi a nossa iguaria.


Um novo dia de praia se aproximava…