quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aviso aos senhores turistas


Dubrovnik

Segundo Dia:

Neste dia não há muito para contar… 

Tínhamos pensado em nos esticarmos ao sol na bela “praia” (não há é areia, só seixo)…


Após um belo pequeno-almoço, equipámo-nos e fomos até à praia. Ainda não eram 11 h e já era impossível estar ao sol. As nossas rotinas eram ir até à água, secar, pôr protector solar, ir até à sombra, voltar ao sol, ir até à água, secar, pôr protector solar, ir até à sombra, voltar ao sol, ir até à água, etc… Abandonámos a praia, tomámos um banho e pensámos em ir almoçar fora.


Porque a Gaivota queria muito comer peixe, o intuito era procurar um local com peixe a preço acessível. Andámos, andámos, andámos…digamos que demos a volta à península (foi um bocadinho mais) e nada… O Gaivoto estava quase a estrangular a Gaivota, quando se decidiram a parar num restaurante e comer supostamente um hambúrguer grelhado, que na realidade era um conjunto de carne picada frita.


Um gatinho esfomeado partilhou do nosso almoço e quando estávamos os três ligeiramente satisfeitos, seguiu cada um o seu caminho. Chegados ao hotel, foi altura de descansar e apreciar a vista.


O lazer nocturno contou com mais um passeio e um belo gelado :)


Conclusões:

  • A cidade não tem muito mais para ver para além da cidade velha;
  • Leve chinelos/sapatos de água (para entrar no mar adriático), colchão e guarda-sol, quando vai fazer praia;
  • Se quer comer peixe, abra a bolsa;
  • Nunca deixe andar uma Gaivota à procura de comida.
Vista da nossa varanda da praia frequentada.

O Gaivoto capaz de picar a Gaivota.

Geladinhos

Dubrovnik


A visita à cidade velha!

Chegados ao hotel foi-nos informado que para ir para a cidade velha deveríamos “apanhar” (ou entrar) no autocarro número 4. Poder-se-ia comprar bilhete dentro do autocarro, mas seria mais barato comprá-lo na recepção do hotel vizinho. E assim foi, comprámos 4 viagens que custaram cerca de 6 euros.
Após uma viagem de cerca de 20 minutos avistou-se uma zona movimentada e uma muralha. Salta fora do autocarro e vamos encontrar um local para almoçar (eram três da tarde e nós apenas com o pequeno almoço fornecido pela Pensão Kiko). Ora…haviam dois restaurantes ali nas redondezas: o “Nautika” e o “Tomato Pizzaria”. O “Nautika” é aconselhado pelo turismo e tem muito bom aspecto, mas também tem uns preços à altura. Como a fome apertava um bocado, ignorámos o “Nautika” e corremos para a pizzaria. Duas belas pizzas foram devoradas e o preço pago fez-nos perceber que aquilo era uma cidade turística – 20 euros por duas pizzas e duas “Coca-colas” (relembro que na capital tínhamos pago cerca de dez euros e acrescentámos à pizza uma salada).
Vamos visitar a cidade :D
A entrada foi sentida como uma transformação! Atravessámos a porta de Pile, segue-se a Porta de Entrada na cidade de 1460 e voilá…estamos numa cidade medieval. Uma grande fonte (Fonte de Onofrio) com várias bicas chama a nossa atenção, assim como o elevado número de pessoas que se faz circular. Fomos avançando e deslumbrando-nos com a vizinhanças da avenida principal da cidade, até que chegarmos à Torre do Relógio. Esta cidade medieval, conhecida como “A Pérola do Adriático” conta com monumentos de interesse como a Catedral de S. Brás, Igreja dos Franciscanos, Convento de Santa Clara, Coluna de Roldan,Torre Minceta e o Forte de Lovrijenac.
Várias vielas desaguavam na rua principal, compostas por pequenas lojinhas, restaurantes e igualmente repletas de turistas. O visitar da cidade continuou por ruelas menos movimentadas e pequenas esplanadas junto ao mar. Várias pessoas circulavam pelas muralhas da cidade, mas tendo em conta que esse passeio custava 10 € a cada um, optámos por andar de teleférico até a um pequeno forte no cimo do monte (o custo do bilhete rondava os 11,5€).
Gostámos imenso da cidade velha de Dubrovnik!
No final do dia percebemos que os próprios habitantes se deslocam até aos cafés no centro, o que faz aumentar o número de pessoas. O final da tarde chegou e o cansaço instalou-se, pelo que decidimos voltar ao hotel.
Após um banho e um jantar ligeiro, foi altura de conhecer a zona circundante ao hotel. Um passeio à beira-mar encaminhou-nos até uma rua movimentada e com vários restaurantes, bares e geladarias… Após um relaxante passeio, o dia terminou com uma bebida e um merecido descanso.
Talvez seja importante referir que pernoitámos duas noites no Hotel VIS, hotel que não recomendamos. É certo que a zona do restaurante e a vista para o mar é uma excelência. A proximidade à já falada rua com restaurantes e praia, também são pontos a favor do hotel. Contudo, o hotel já é antigo, sente-se uma falta de modernidade que se traduz em conforto. O estacionamento, o preço dos quartos e a falta de elevador, são pontos que nos fizeram sentir que este foi a pior estadia de toda a viagem.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Viagem para Dubrovnik

O dia começa com uma luz intensa. Mais uma viagem pela frente que nos levará até ao auge (supostamente) das férias: vamos dormir à cidade mais falada da Croácia, Dubrovnik.
A preocupação sobre o paradeiro da parte inferior do biquíni assombra-nos, contudo, vamos tomar o pequeno-almoço, solicitar aos empregados que procurem aquela peça que possivelmente voo da varanda para algum lado.
O pequeno almoço é servido com vista para o mar e conta com o essencial de um pequeno almoço europeu, mas com possibilidade de serem preparados uns ovos mexidos ou um presunto :). Após a vergonha de ainda não trabalharmos bem com a moeda croata, subimos ao quarto para ir buscar euros, para proceder ao pagamento daquela bela estadia. Curiosamente…a parte de baixo do biquíni sempre esteve na varanda do terceiro andar…mas do quarto ao lado.
Abandonamos a pensão Kiko e entramos na auto-estrada circundada por montes e pedra…e…montes de pedra….e….montes de pedra com vegetação rasteira….e pedra (já disse?!)… Vamos sair da auto-estrada e procurar outras visões, ao GPS é solicitado o caminho mais curto… Então começamos a ver outras coisas para além de vales e montes de pedra calcária, começamos a ver estradas apertadas onde circulam autocarros e camiões a velocidades “normais” para eles (excessivas para nós). A viagem vai seguindo com uns “ais” “uis” e “passou”. Sinais de luzes são feitos para não avançarmos e cruzamentos movimentados fazem-nos encolher. A estrada vai reduzindo de dimensões e o tráfego vai reduzindo de intensidade, até que se inicia o atravessamento de pequenas aldeias e se avistam pântanos/lagos existentes em vales. “De repente” estão dois guardas a interromper um jogo de cartas para nos pedirem os passaportes. A alegria deles em verem dois portugueses foi tão grande, que acordaram que podíamos abandonar a Croácia e entrar na Bósnia (ou para alguns, Bielorrússia). A determinada altura já não sabíamos ao certo em que país circulávamos, quando nos deparamos com outro guarda, menos bem-humorado porque não estava a dormir, que nos indica que não podemos prosseguir pois a estrada é muito estreita (pensamos que foi isso que eles nos disse). Finalmente viajamos junto ao mar… a paisagem faz jus aos comentários “A Croácia é muito bonita”. Estrada curva contra curva a acompanhar o relevo até que se avista uma ponte e uma cidade: Dubrovnik.

O hotel que nos albergará durante duas noites é grande e junto à “praia” (note-se que o conceito de praia exclui a parte de sedimentos de pequeníssimas dimensões - areia), contudo…ficámos um bocadinho desiludidos. Foram as noites mais caras da nossa estadia e o hotel…que menos nos agradou. Colocar o equipamento de ar condicionado por cima da cama é péssima ideia, principalmente quando ninguém acorda para o desligar. Este facto valeu-me três dias de nariz tapado e uma noite muito dolorosa.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Plitvica Jezera Nacional park – Lagos



No dia de sol e depois de uma visita agradável a Zagreb, vamos abandonar a Villa Antunovac, carregar os nossos cinco sacos e seguir na Musa até à costa croata. Contudo, uma vista intermédia espera-nos: Lagos de Plitvica.

A auto-estrada passou a estrada nacional com características de estrada que serve todas as deslocações entre aldeias. As curvas acompanham a natureza de uma serra e fazem sua vizinha uma vegetação agradável para um dia solarengo.

É quando a vegetação se torna mais densa que nos deparamos com um parque de estacionamento – Parque 1 – com um segurança a dar indicações para seguir para outro parque. No parque 2, deixam-nos entrar, mas o carro fica estacionado numa floresta que tem como flores outros e variados veículos (Audi Q7 cor de rosa choque :), é um exemplo de uma flor rara, diria em vias de extinção). Filas enormes formam-se em busca de um bilhete de 80 k (cerca de 11 €) – para estudantes. A busca por um mapa da região acaba numa lojinha de prendas e custa a mera quantia de 3 € (mas vai ser preciso….talvez para identificar os montes, e levar algo na mão, pois os caminhos estão todos marcados e não há grandes opções para nos perdermos.

Esquecemos custos e começamos a caminhar em direcção a um barco que nos transporta para outro porto, onde a nossa viagem se inicia a pé! Uma multidão, os braços presos ao peito e uns joelhos furados, assustam, mas não desmotivam. Durante cerca de 2 h os nossos olhos deliciam-se ora com vegetação alta, ora com vales onde lagoas azuis de água límpida completam as condições necessárias à vida de canas, musgos, peixes e patos. Apesar de não serem vistos, sabe-se que o parque em causa, com uma extensão de 295 km2, é habitado por uma diversidade animal considerável.

As cascatas, a cor da água e também a quantidade de turistas (embora, esta última pela negativa) são as coisas que nos fascinaram mais. As imagens falam por si melhor que as palavras. O sentimento de falta apenas residiu no facto de não ser autorizado dar um mergulho naquelas águas que brotavam das pedras calcárias…e de não ser possível sentirmo-nos sozinhos :D

A vista terminou com uma pequena viagem de comboio com rodas. Contudo, a nossa verdadeira viagem continuou até à Pensão Kiko, em Starigrad (cerca de 40 km a Norte de Zadar). O pouso de uma noite teve lugar numa casa familiar de três pisos, divida em vários quartos. O nosso ninho teve direito a ser junto à cobertura e com vista para um braço marítimo. Ao ver novamente aquela água translúcida, o tempo que demorámos a estender toalhas foi muito pouco! Um mergulho, um período de descanso à beira-mar e regresso ao ninho para um banho, uns flocos e…que tal irmos a Zadar (são para aí 6 km) - 6 km à procura de estacionamento, foi o que foi… :)

Pequenas bancas à beira-mar com produtos artesanais e regionais e ruas movimentadas davam vida aquela cidade com alguns monumentos iluminados misturados com projectos urbanos considerados modernos. As estátuas humanas, os artistas de marionetes e músicos criavam reacções de espanto e admiração…um passeio que valeu a pena :).









terça-feira, 9 de agosto de 2011

Croácia - Zagreb

Depois de uma falsa possibilidade de não embarcar no avião da Ryanair por termos tido uma mini atitude de sustentabilidade: imprimir os dois bilhetes numa única folha; lá voámos até Milão. O sentimento de deixar vários Alfaromeu Giullieta e Lancia Delta para trás e rumar à Croácia num Lancia Musa foi complicado, mas ultrapassado :) A estadia na Villa Antunovac surpreendeu pela positiva. O mesmo sentimento foi sentido ao visitar a cidade de Zagreb, que várias pessoas nos transmitiram como "boring"/"sem nada para ver"/"desinteressante". Não sabemos quais os parâmetros que levaram a caracterizar a cidade como tal, mas nós, após um dia de visita, somos da opinião ligeiramente contrária: Zagreb é uma cidade que merece ser visitada durante um dia. Catedrais, igrejas, praças, ruas cheias de esplanadas, jardins floridos e edifícios imponentes, com uma limpeza assinalável (mesmo fora dos centros turísticos) fazem jus às cidades europeias mais faladas e conhecidas. O custo de vida para um turista alcança os patamares do cidadão português, isto é, almoçámos muito bem (restaurante Tratoria Leonardo, nas proximidades do mercado Dolac, na rua Skalinska) por 79 kunas (aproximadamente 11 euros). Este preço inclui serviço em esplanada, uma bela e grande pizza com presunto, uma salada e bebidas. Marcos principais da visita: Catedral de S.to Estevão, a Igreja de São Marcos e a Torre de Lotrscak - que permite ter uma vista sobre toda a cidade.

SW tmn - Festival Sudoeste 2011

Está vivido!
Agradecimentos à Santa Casa que oferece bilhetes (obrigado a quem jogou na Raspadinha dos Concertos", oferece dinheiro (obrigado a quem tem azar ao amor), oferece mais raspadinhas e oferece lenços, chapéus, pen's, t-shirt's, porta-cinzas e fitas porta-chaves, etc.... o Zmar proporcionou uma boa estadia ao iniciantes do campismo, e uma má experiência a quem não usa GPS... Lamenta-se aqueles que acordam com o corpo marcado das pernas porque o colchão de ar baza misteriosamente durante a noite :) Umas refeições caseiras e um caro frango de churrasco forraram o estômago durante estes dias! Salienta-se que não se deve sair de casa, num dia de calor, sem mapa nem GPS! Obrigado ainda pelo empréstimo daquele veículo apropriado para a estadia de noite :) Os concertos valem a pena para os que não apreciam muito aquele tipo de música; ficam na memória eterna de quem gosta! Realça-se:
  • a actuação de Kanye West, com um espectáculo fora de série, ao nível dele próprio;
  • os Scissor Sisters (que deixaram o Ricardo enlouquecido :)), devido ao seu à vontade em contrariar aquilo que é punível muitas vezes pela moral e bons costumes;
  • os The Script que mostraram o Rock irlandês e conquistaram quem não os conhecia;
  • os Deolinda mostraram porque mereciam mais o palco principal que os Clã; e
  • David Guetta que mostrou o porquê de ser o número 1 dos Dj's.
Ficam algumas recordações: