sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Viagem para Dubrovnik

O dia começa com uma luz intensa. Mais uma viagem pela frente que nos levará até ao auge (supostamente) das férias: vamos dormir à cidade mais falada da Croácia, Dubrovnik.
A preocupação sobre o paradeiro da parte inferior do biquíni assombra-nos, contudo, vamos tomar o pequeno-almoço, solicitar aos empregados que procurem aquela peça que possivelmente voo da varanda para algum lado.
O pequeno almoço é servido com vista para o mar e conta com o essencial de um pequeno almoço europeu, mas com possibilidade de serem preparados uns ovos mexidos ou um presunto :). Após a vergonha de ainda não trabalharmos bem com a moeda croata, subimos ao quarto para ir buscar euros, para proceder ao pagamento daquela bela estadia. Curiosamente…a parte de baixo do biquíni sempre esteve na varanda do terceiro andar…mas do quarto ao lado.
Abandonamos a pensão Kiko e entramos na auto-estrada circundada por montes e pedra…e…montes de pedra….e….montes de pedra com vegetação rasteira….e pedra (já disse?!)… Vamos sair da auto-estrada e procurar outras visões, ao GPS é solicitado o caminho mais curto… Então começamos a ver outras coisas para além de vales e montes de pedra calcária, começamos a ver estradas apertadas onde circulam autocarros e camiões a velocidades “normais” para eles (excessivas para nós). A viagem vai seguindo com uns “ais” “uis” e “passou”. Sinais de luzes são feitos para não avançarmos e cruzamentos movimentados fazem-nos encolher. A estrada vai reduzindo de dimensões e o tráfego vai reduzindo de intensidade, até que se inicia o atravessamento de pequenas aldeias e se avistam pântanos/lagos existentes em vales. “De repente” estão dois guardas a interromper um jogo de cartas para nos pedirem os passaportes. A alegria deles em verem dois portugueses foi tão grande, que acordaram que podíamos abandonar a Croácia e entrar na Bósnia (ou para alguns, Bielorrússia). A determinada altura já não sabíamos ao certo em que país circulávamos, quando nos deparamos com outro guarda, menos bem-humorado porque não estava a dormir, que nos indica que não podemos prosseguir pois a estrada é muito estreita (pensamos que foi isso que eles nos disse). Finalmente viajamos junto ao mar… a paisagem faz jus aos comentários “A Croácia é muito bonita”. Estrada curva contra curva a acompanhar o relevo até que se avista uma ponte e uma cidade: Dubrovnik.

O hotel que nos albergará durante duas noites é grande e junto à “praia” (note-se que o conceito de praia exclui a parte de sedimentos de pequeníssimas dimensões - areia), contudo…ficámos um bocadinho desiludidos. Foram as noites mais caras da nossa estadia e o hotel…que menos nos agradou. Colocar o equipamento de ar condicionado por cima da cama é péssima ideia, principalmente quando ninguém acorda para o desligar. Este facto valeu-me três dias de nariz tapado e uma noite muito dolorosa.




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