segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Aldeia de Xisto: Pátio de Xisto


Dias: fim de semana 21 e 22 de Janeiro de 2011
Local: Gondramaz




Proveniente de uma prenda espectacular, lá vamos nós à descoberta de um novo recanto. A 30 km de Coimbra, paramos a tentar ouvir algum som, mas só sons naturais se faziam vibrar. Uma aldeia com duas casas habitadas permanentemente,começou a ser reabilitada. A D. Lúcia concorreu a um fundo comunitário e conseguiu uma ajuda para reabilitar uma casa e abrir um restaurante.
Chegados ao Pátio de Xisto, aventuramo-nos por um percurso pedestre quando....reparamos...estamos no fim: 500 m permitem ter uma vista diferente da aldeia. 
Após um final de tarde no conforto e quentinho de um sofá, chegam outro casal com quem partilhamos as refeições (servidas pela D. Lúcia) e a casa. A ideia menos boa de partilhar uma casa com estranhos, desvanecesse pelo sossego.
O jantar (chanfana) foi acompanhada por uma vinho branco e finalizado com uma aletria. Digamos...que o jantar estava bom, mas...como já comemos melhor (o Tonito faz uma chanfana melhor)....ficamos pelo bom.
No dia seguinte, após desfrutar de um pequeno almoço com uma vista linda; resolvemos tentar alcançar as torres eólicas. O calçado não era o mais apropriado, mas aí vamos nós! Cerca de 4 km e estamos nós com uma vista esplêndida. A "descida" foi um pouco mais longa, mas valeu igualmente a pena.
Foi a vez das despedidas e seguiu-se o regresso a Coimbra. Onde uma partidinha de bowling fechou o final de dia.

Para quem consulta este blog à procura de soluções económicas de escapadinhas fica a informação que neste fim de semana, sem contabilizar combustível, despendemos de 29 euros (vinho do jantar, água, almoço de domingo e bowling). Relembramos que esta escapadinha foi oferecida e englobava uma noite para duas pessoas, jantar e pequeno-almoço.

Ensinaram-nos nesta viagem que o nome "Miranda"  vem da altura das invasões francesas, quando um soldado ficou apaixonado e encadeado pela beleza das mulheres daquela zona e uma das raparigas lhe disse "mira e anda". Daí o nome de Miranda. Aprendemos ainda que a origem da chanfana é em Miranda do Corvo, pois nas mesmas invasões, os soldados chacinavam todos os animais que encontravam. De modo a não perder a alimentação de alguns meses, o clero daquela zona, matou todos os carneiros que tinham e meteram a carne dentro das pipas de vinho, para os soldados não a encontrarem. Quando a tiraram e cozeram, a carne estava tão gostosa que eles começaram a cozinhar a carne de borrego_/carneiro com vinho.

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